Hostname: page-component-848d4c4894-wg55d Total loading time: 0 Render date: 2024-06-01T07:19:23.939Z Has data issue: false hasContentIssue false

State-Society Cycles and Political Pacts in A National-Dependent Society: Brazil

Published online by Cambridge University Press:  05 September 2022

Luiz Carlos Bresser-Pereira*
Affiliation:
Getúlio Vargas Foundation
Rights & Permissions [Opens in a new window]

Abstract

Core share and HTML view are not available for this content. However, as you have access to this content, a full PDF is available via the ‘Save PDF’ action button.

The history of independent Brazil may be divided into three major state-society cycles, and, after 1930, five political pacts or class coalitions can be identified. These pacts were nationalist; only in the 1990s did the Brazilian elites surrender to neoliberal hegemony. Yet since early in the twenty-first century they have been rediscovering the idea of the nation. The main claim of this essay is that Brazilian elites and Brazilian society are “national-dependent,” that is, they are ambivalent and contradictory, requiring an oxymoron to define them. They are dependent because they often consider themselves “Europeans” and the mass of the people as inferior. But Brazil is big enough, and there are many common interests around its domestic market, to make the Brazilian nation less ambivalent. Today the country is seeking a synthesis between the last two political cycles—between social justice and economic development in the framework of democracy.

Resumo

Resumo

A história do Brasil independente pode ser dividida em três grandes ciclos Estado-sociedade, e, depois de 1930, em cinco pactos políticos ou coalizões de classe. Os três primeiros pactos foram desenvolvimentistas, envolvendo os empresários industriais e a burocracia pública; somente nos anos 1990 as elites brasileiras se renderam à hegemonia neoliberal. No entanto, desde meados dos anos 2000 elas foram redescobrindo a ideia de nação. A principal reivindicação do ensaio é que as elites brasileiras e a sociedade brasileira são “nacional-dependentes”, isto é, eles são ambivalentes e contraditórias, exigindo um oximoro para defini-las. São dependentes, porque muitas vezes se vêem como “europeia” e a massa do povo, como inferior. Mas o Brasil é grande, e há interesses comuns suficientes em torno do seu mercado interno, para fazer a nação brasileira também desenvolvimentista. Hoje o Brasil está buscando uma síntese entre os dois últimos ciclos políticos —entre a justiça social e o desenvolvimento económico no âmbito da democracia.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © 2015 by the Latin American Studies Association

Footnotes

I thank Sergio Costa for his valuable comments.

References

Sobrinho, Barbosa Lima , Alexandre 1981 Estudos nacionalistas. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.Google Scholar
Bresser-Pereira, Luiz Carlos 1978 O colapso de uma aliança de classes. São Paulo: Editora Brasiliense.Google Scholar
Bresser-Pereira, Luiz Carlos 2003 Desenvolvimento e crise no Brasil. 5th edition. São Paulo: Editora 34.Google Scholar
Bresser-Pereira, Luiz Carlos 2010 Globalization and Competition. New York: Cambridge University Press.Google Scholar
Bresser-Pereira, Luiz Carlos 2011From the National-Bourgeoisie to the Dependency Interpretation of Latin America.” Latin American Perspectives, no. 178, 38 (3): 4058.CrossRefGoogle Scholar
Cardoso, Fernando Henrique, and Faletto, Enzo 1970 Dependência e desenvolvimento na América Latina. São Paulo: Difusão Europeia do Livro. Original edition in Spanish, 1969.Google Scholar
Carvalho, José Murilo de 1980 A construção da ordem. Brasília: Editora Universidade de Brasília.Google Scholar
Costa, Sérgio 2002 As cores de ercília: Esfera pública, democracia, configurações pós-nacionais. Belo Horizonte: Editora UFMG.Google Scholar
Diniz, Eli, and Boschi, Renato 2010Uma nova estratégia de desenvolvimento?” Paper presented at the Eighth Forum of Economy of the Getúlio Vargas Foundation, São Paulo, September. (In O que esperar do Brasil?, edited by Luiz Carlos Bresser-Pereira, Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 2013.)Google Scholar
Evans, Peter 1979 Dependent Development: The Alliance of Multinational, Local and State Capital in Brazil. Princeton, NJ: Princeton University Press.CrossRefGoogle Scholar
Forjaz, Maria Cecília Spina 1978 Tenentismo e aliança Liberal (1927-1930). São Paulo: Livraria Editora Polis.Google Scholar
Frank, André Gunder (1966) 1973 “Desenvolvimento do subdesenvolvimento.” In Urbanização e subdesenvolvimento, ed. Pereira, Luiz. Rio de Janeiro: Zahar Editores. Originally published in English, 1966.Google Scholar
Gerschenkron, Alexander 1962 Economic Backwardness in Historical Perspective: A Book of Essays. New York: Praeger.Google Scholar
Guerreiro Ramos, Alberto 1955A problemática da realidade brasileira.” In Ramos, Guerreiro (1960) O poder nacional do Brasil, Rio de Janeiro: Editora Saga: 77100. Conference at the Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) (1955) originally published in Guerreiro Ramos et al. (1956) Introdução aos Problemas Brasileiros, Rio de Janeiro: (ISEB).Google Scholar
Jaguaribe, Hélio 1953A Crise Brasileira.” Cadernos do Nosso Tempo, no. 1 (outubro-dezembro): 120160.Google Scholar
Leal, Victor Nunes (1949) 1975 Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Editora Alfa-Omega.Google Scholar
Marconi, Nelson 2012The Industrial Equilibrium Exchange Rate in Brazil: An Estimation.” Revista de Economia Política 32 (4): 656669.Google Scholar
Morais, Walfrido (1963) 1997 Jagunços e heróis. 5th ed. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia/Assembleia Legislativa da Bahia.Google Scholar
Oliveira Vianna, Francisco J. (1920) 1987 Populações meridionais do Brasil, Vol. 1, Populações rurais do Centro-Sul. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.Google Scholar
Oliveira Vianna, Francisco J. (1923) 1956 Evolução do povo brasileiro. Rio de Janeiro: José Olympio Editora.Google Scholar
Oszlak, Oscar 1997Introducción.” In Estado y sociedad: Las nuevas reglas del juego, edited by Oszlak, Oscar. Buenos Aires: Centro de Estudios Avanzados, Universidad de Buenos Aires.Google Scholar
Prado, Caio Jr. 1966 A revolução brasileira. São Paulo: Editora Brasiliense.Google Scholar
Rangel, Ignácio M. (1953) 1957 A dualidade básica da economia brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Superior de Estudos Brasileiros.Google Scholar
Rosa, Virginio Santa (1933) 1976 O sentido do tenentismo. 3rd ed. São Paulo: Editora Alfa-Ômega.Google Scholar
Singer, André 2009Raízes sociais e ideológicas do Lulismo.” Novos Estudos CEBRAP 85: 83104.CrossRefGoogle Scholar
Singer, André 2012 Os sentidos do lulismo: Reforma gradual e pacto convervador. São Paulo: Cia. das Letras.Google Scholar
Souza, Jessé de 2000 A modernização seletiva. Brasília: Editora Universidade de Brasília.Google Scholar
Tavares, Maria da Conceição (1963) 1972 “Auge e declínio do processo de substituição de importações no Brasil.” In Da substituição de importações ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores.Google Scholar
Toledo, Toledo Caio Navarro, ed. 2005 Intelectuais e política no Brasil: A experiência do ISEB. Rio de Janeiro: Editora Revan.Google Scholar