Hostname: page-component-8448b6f56d-c47g7 Total loading time: 0 Render date: 2024-04-19T10:32:34.860Z Has data issue: false hasContentIssue false

Learning from Brazilian Indigenous Peoples: Towards a Decolonial Education

Published online by Cambridge University Press:  07 December 2017

Reinaldo Matias Fleuri*
Affiliation:
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil
Lilian Jurkevicz Fleuri
Affiliation:
School of Language and Comparative Cultural Studies, The University of Queensland, St Lucia 4072, Australia
*
address for correspondence: Reinaldo Matias Fleuri, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário Trindade, 88.040-900 Florianópolis, Brazil. Email: fleuri@pq.cnpq.br
Get access

Abstract

This study argues that western societies have to learn from the cosmological vision of first peoples. In the Brazilian context, despite the genocide of these peoples, there still remains a rich variety of cultures, keeping their traditions and lifestyles based on the concept of buen vivir, in Spanish, or Tekó Porã as the Guarani people say. From a decolonial intercultural approach, we can learn a sustainable way of life from indigenous peoples, and create relevant policies and educational frameworks. Principles of buen vivir such as cooperation and reciprocity are incorporated by Paulo Freire in his dialogic pedagogy. Freire has incorporated these principles due to his engagement with social and communitarian movements. For this reason, his pedagogical proposal is not limited to school contexts only; it is rather linked to community and social praxis. This political transformation of educational praxis involves changes in the modern-colonial matrix of power and knowledge. Deconstructing racism and the myth of universality is necessary for recognizing epistemic rationalities developed by indigenous communities, in order for us to establish with them critical dialogue and mutually enriching interaction. In this sense, the newly introduced term neologism ‘conversity’ indicates intercultural dialogue resulting from the recognition of indigenous peoples and social movements as producers of legitimate knowledge and autonomous organisation.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © The Author(s) 2017 

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, 2, 89117 (Impresso).CrossRefGoogle Scholar
Benites, E. (2002). Seminário Fronteiras etno-culturais e fronteiras da exclusão: Desafio da interculturalidade e da equidade. Tema: A Etnicidade no contexto de uma sociedade intercultural. Campo Grande, MS, 16 a 19 de setembro de 2002 (unpublished report).Google Scholar
Calderoni, V.A.M. de O., Nascimento, A.C. (2012). Saberes tradicionais indígenas, saberes ocidentais, suas intersecções na educação escolar indígena. Revista Visão Global, Joaçaba, 15 (1-2), 303318.Google Scholar
Carneiro da Cunha, M. (2012). Índios no Brasil: História, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma.Google Scholar
Clastres, H. (1978). Terra sem mal: O profetismo Tupi-Guarani. São Paulo: Brasiliense.Google Scholar
de Vries, P. (2013). Comunidad y desarrollo en los Andes Peruanos: Una crítica etnográfica al programa de modernidad/colonialidad. Sociologias, 15 (33), 248281.Google Scholar
Díaz, R., Villarreal, J. (2010). Teoría y práctica intercultural: políticas públicas y estrategias interculturales originarias para una articulación con identidade. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17 (2), 189210.Google Scholar
Esquit, E. (2010). Nociones Kaqchikel sobre la opresión y la lucha política en Guatemala, siglo XX. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17 (2), 252266.Google Scholar
Ferraz, M.G. (2014). ‘Temos que aprender a ser índios antes que seja tarde’, diz antropólogo. Página B - Brasil (on line). Retrieved September, 18, 2017 from http://www.paginab.com.br/brasil/temos-que-aprender-ser-indios-antes-que-seja-tarde-diz-antropologo#.WcAyc9N96-oGoogle Scholar
Freire, P. (2006). Pedagogy of the oppressed (30th Anniversary edn.). New York: Continuum.Google Scholar
Gasché, J. (2010). La ignorancia reina, la estupidez domina y la conchudez aprovecha. Engorde neo-liberal y dieta bosquesina. Revista Espaço Pedagógico, Passo Fundo, 17 (2), 279305.Google Scholar
Gasché, J. (2012). ¿Qué valores sociales bosquesinos enseñar en las escuelas de la Amazonia Rural? Revista Pedagógica, 14 (28), 4986.CrossRefGoogle Scholar
Gauthier, J. (2011). Demorei tanto para chegar. . . ou: Nos vales da epistemologia transcultural da vacuidade. Tellus, 11 (20), 3967.Google Scholar
Grosfoguel, R. (2008). Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80, 115147.Google Scholar
Guzmán, B.R. (2012). Interculturalidade em questão: análise crítica a partir do caso da Educação Intercultural Bilíngue no Chile. Revista Pedagógica. Chapecó, 1 (28), 87118.Google Scholar
Heck, D.E., Silva, R.S., Feitosa, S.F. (organisadores) (2012). Povos indígenas: Aqueles que devem viver – Manifesto contra os decretos de extermínio. Brasília: CIMI – Conselho Indigenista Missionário.Google Scholar
Holloway, J. (2002). Change the world without taking power. London: Pluto Press.Google Scholar
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2012). Censo Demográfico 2010. Características gerais dos indígenas. Resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE.Google Scholar
Luciano, G.S. (2006). O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/ SECAD; LACED/ Museu Nacional.Google Scholar
Mamani, F.H. (2010). Buen Vivir/Vivir Bien: Filosofía, políticas, estrategias y experiencias regionales andinas. Lima: Coordinadora Andina de Organisaciones Indígenas.Google Scholar
Marcon, T. (2010). Educação indígena diferenciada, bilíngue e intercultural no contexto das políticas de ações afirmativas. Revista Visão Global. Joaçaba, 13 (1), 97118.Google Scholar
Marín, J.P. (2010). Estado-Nación y sociedad multicultural. Perspectiva actual. Revista Visão Global. Joaçaba, 13 (2), 287322.Google Scholar
Melià, B. (2013). Palavras ditas e escutadas – entrevista. Mana, 19 (1), 181199.Google Scholar
Mignolo, W. (2005). The idea of Latin America. Malden (USA), Oxford (UK), Victoria (Australia): Blackwell Publishing.Google Scholar
Quijano, A. (2000). Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research, 11 (2), 342386.Google Scholar
Padilha, P.R. (2004). Currículo Inter-transcultural: Novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez/IPF.Google Scholar
Pagliaro, H., Azevedo, M.M., Santos, R.V. (organisadores). (2005). Demografia dos povos indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ.Google Scholar
Porto-Gonçalves, C.W. (2015). Pela vida, pela dignidade e pelo território: Um novo léxico teórico político desde as lutas sociais na América Latina/Abya Yala/Quilombola. Polis (Santiago), 14 (41), 237251.Google Scholar
Serrão, J.V. (1996). População e rede urbana nos séculos XVI-XVIII. In César, O. (Ed.), História dos municípios e do poder local (dos finais da Idade Média à União Europeia) (pp. 6377). Lisboa: Círculo de Leitores.Google Scholar
Stoer, S. (2008). Novas formas de cidadania, a construção europeia e a reconfiguração da universidade. Educação, Sociedade & Culturas, 26, 219238.Google Scholar
Tapia, L. (2007). Una reflexión sobre la idea de Estado plurinacional. OSAL (Buenos Aires: CLACSO) (08) 22, 4763.Google Scholar
Valencia, M.A.C. (2015). Ojo de Jíbaro. Conocimiento desde el tercer espacio visual. Prácticas estéticas contemporáneas en el Eje Cafetero colombiano. Popayán: Editorial Universidad de Cauca.Google Scholar
Walsh, C. (2012). Interculturalidad y (de)colonialidad: Perspectivas críticas y políticas. Revista Visão Global, 15 (1–2), 6174.Google Scholar